Hoje só me apetece dizer o quanto me sinto triste, profundamente triste!
Sou uma mulher alegre, aparentemente sempre bem disposta, sempre pronta para os amigos, mas não sou feliz. É triste admiti-lo, mas não sou feliz!
A vida é dura e teima em pregar rasteira atrás de rasteira.
Sou uma mulher apaixonada, mas não consigo efectivar o meu amor.
Adoro a minha profissão, faço o que sempre sonhei, mas o sucesso teima em me escapar das mãos.
Resta-me a saúde. À parte de uma miopia já avançada (corrigida com lentes de contacto), sou ainda perfeitamente saudável.
Tenho um coração enorme (sem falsas modéstias) e sou (quero continuar a ser) ingénua e um pouco inocente.E, talvez por isso, sou constantemente magoada (às vezes, mesmo sem intenção de quem acaba por me magoar).
Abdico de mim própria, do que eu quero, para agradar os outros.
Eu só quero ser feliz, sentir-me feliz, sentir-me amada e desejada, querida, sentir que os outros (aqueles que me dizem alguma coisa) gostam de mim...
Tenho um circulo de amigos razoável e sei que todos eles nutrem por mim um grande carinho e ternura. Sei que mesmo as pessoas que não convivem diariamente comigo acabam por sentir a minha boa energia (sim, porque ela está cá!).
Mas algo em mim teima em fazer-me sentir assim, infeliz, triste... um enorme vazio no peito, que não consigo preencher.
Há dias li num e-mail qualquer, enviado por alguém (que certamente gosta um pouquinho de mim), que só encontramos a felicidade quando deixamos de a procurar no exterior. Temos de nos sentir bem connosco para podermos sentir a felicidade... Será por aí?

(desculpem o desabafo, mas há dias assim...)

Desafio

Ai ai, que o casal tropical me lançou aquele desafio!! Obrigada fofinhos!
Já tinha visto noutros blogues, mas pensei que ninguém se ia lembrar de mim e ía escapar. Afinal, cá estou eu! E ainda vou ter de escolher outros 5 bloguistas para continuar o desafio...
Bom, a ideia é indicar 5 manias muito minhas (ou que eu julgue muito minhas).
Vamos ver como me saio... Mas vou ter de pensar um pouco...
.....
....
...
..
.
Pois bem, eu tenho a mania de…
1… comer chocolate (semi-amargo) quando não consigo adormecer;
2… me sentar, em qualquer lado, sempre com uma perna em baixo do rabo;

3… ter pequenos blocos de notas, onde anoto um pouco de tudo;
4… das virgulas e parêntesis nas frases (que se inclui na mania que até sei escrever qualquer coisinha);
5… ter a tv ligada, mesmo quando estou absorvida na Internet.

E pronto, aqui fica um pouco da Sarah.


Regulamento:
Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues o aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.

E aqui fica o desafio a 5 amigos:
- Laura
- Cheio de Tesão
- Afrodite
- Bruxinhos Kidos
- Gemidos e Segredos

Beijinhos doces a todos

(Re)encontro com Rodrigo


Há hora combinada, encontramo-nos no restaurante combinado. Confesso que estava nervosa, pois não sabia o que esperar. Rodrigo é uma pessoa muito especial e eu admito que nunca sei muito bem o que esperar dele. Já não nos víamos pessoalmente há bastante tempo e apesar da expectativa criada de ambos os lados, a verdade é que eu não sabia ainda qual era de facto o objectivo dele com este encontro.
Assim que nos encontramos fiquei ainda mais nervosa ao sentir o perfume daquele homem que não consigo tirar da cabeça (e do coração). Ele parece ter percebido e beijou-me ternamente a testa. Pôs o braço por cima dos meus ombros e encaminhou-me para o interior do restaurante. Tinha reservado uma mesa e escolheu, como sempre, uma num cantinho bem sossegado, onde podíamos estar mais à vontade.
Sentamo-nos, pedimos e começamos a conversar. De início, falamos de coisas banais, sobre o que tínhamos andando a fazer nos últimos tempos, sobre os amigos mútuos que um e outro já não via há algum tempo… Eu falava pelos cotovelos! Quando fico nervosa, falo sem parar!
Foi ele que encaminhou a conversa para o tema “nós” e quando me disse que queria (como eu tanto ansiava) passar a noite comigo, senti as pernas tremer, mas mantive a postura. Afinal, eu sou e serei sempre uma lady (in black)!! Bom, na sequência desta confissão, a conversa tomou outro rumo e começaram as provocações mútuas, os olhares cúmplices, os toques subtis, por cima e por baixo da mesa…
Apressamos o jantar e saímos rapidamente do restaurante, não sem que Rodrigo me presenteasse com um beijo na boca como só ele sabe dar! Adoro aquela boca e as sensações que me provoca!
Na esperança de que Rodrigo quisesse passar a noite comigo, tinha tudo mais ou menos planeado. Até já tinha confirmado a disponibilidade da suite no motel para onde o queria levar (leva-lo para casa seria demasiado normal e esperado). Deixamos o carro dele no parque do restaurante e ele entregou-se nas minhas mãos (palavras dele).
Tomei as rédeas do momento e encaminhei-me para o motel, sem lhe dizer nada. Rodrigo tomou conta, por sua vez, da conversa (adoro quando faz isso). Sinto que aprendo com cada palavra por ele proferida.
Chegados à suite, Rodrigo sentou-se na cama, com aquele sorriso de malandro estampado na cara… aproximei-me dele e quase sentada no colo dele, colei a minha boca à dele, obrigando-o a deitar-se. As mãos dele já subiam pelas minhas pernas, fazendo subir a saia que estava a usar. Parei-o no momento em que chegou (e sentiu) as ligas das minhas meias. Mandei-o fechar os olhos e relaxar. O sorriso continuava lá…
Espalhei velas e incenso pela suite, baixei a intensidade da luz ao mínimo e despi-me, expondo a lingeri nova que comprara de propósito para este encontro, e deixando ficar apenas as meias ligas e as botas (chamem-lhe fetiche, mas adoro fazer amor com Rodrigo de botas).
Rodrigo mantinha os olhos fechados, por ordem minha, e eu comecei a despi-lo e a roçar-me nele. Beijei-lhe o peito, mordi-lhe o pescoço, sempre roçando o meu sexo no dele. Quando me tentou beijar, desci e tirei-lhe os boxers, única peça de roupa que ainda tinha, com os dentes. Concentrei-me, então, no seu mastro, que estava já ao rubro. Dei-lhe todos os mimos que merecia (ele e eu!), com a boca, só com a língua… leves beijos… leves mordidas… E assim estava eu tão concentrada quando de repente Rodrigo se levanta, puxa por mim e obriga-me a levantar-me!
Ficou dois segundos a contemplar a minha figura, para logo de seguida se afundar luxuriosamente nos meus seios. Perdi o controle e entreguei-me ao Rodrigo e ao momento. Rodrigo libertou os meus seios da prisão em que se transformou o sutiã (por muito bonito que ele fosse) e beijou-me avidamente.
A fome que tínhamos um do outro era tal que não consigo colocar em palavras; o momento estava a acontecer tão intensa e rapidamente que quase não o consigo descrever.
Num momento estávamos enlaçados num abraço devorador (mútuo) e no seguinte Rodrigo já me tinha virado de costas para ele e penetrou-me com toda a força, fazendo-me gritar. Não sei dizer se demorou minutos ou apenas segundos. Por momentos, senti-me fora do tempo… Até que explodimos juntos num poderoso orgasmo! Adoro ouvir o meu homem gemer de prazer, leva-me ao êxtase!
Não consigo descrever os sentimentos, as sensações, a onda de prazer que me possuiu (e ao Rodrigo também, que eu sei), mas só de recordar, consigo sentir tudo quase com a mesma intensidade!
A noite continuou depois deste momento e… talvez eu volte para contar o resto…

Expectativa... continua


FOI LINDO!!!!!! FOI FANTÁSTICO!!!!

Eu volto para contar, prometo. Mas tem de ser com mais tempo ;)

Adoro-te Rodrigo, és lindo, és fantástico, és... simplesmente o máximo!!!

Expectativa

Estou excitadissima!!!! O Rodrigo contactou-me!!! Diz que tem saudades minhas (se ele soubesse o quanto eu sinto saudades dele!!!), que me quer ver, conversar e, quem sabe, mais qualquer coisa... Eu sabia que ele não me ia esquecer. Eu sabia que ele ia voltar para mim!! Bom, ok, ha que ser realista: ele não vai voltar para mim, porque ele nunca foi meu. Vamos, isso sim, dar continuidade a uma bela história (ou estoria?) que começou já há uns anos...
Só de ouvir a voz dele ao fim deste tempo todo, só de o ouvir dizer que me deseja, que sente a minha falta, que sente falta dos nossos momentos de prazer... Ando num estado tal de excitação!!
Já marcamos encontro e eu ando com mil ideias na cabeça. Quero surpreende-lo, pois sei o quanto ele adora surpresas e coisas inesperadas! Já pensei comprar lingeri nova (afinal, ele já conhece tudo o que tenho neste momento), umas velas, uns sais de banho, talvez umas algemas...
Tenho o coração (e nao só!!) aos pulos!!
Eu volto! Eu quero escrever e descrever o meu (re)encontro com o meu Rodrigo!!
Adoro-te Rodrigo

Sexo no escritório

Ontem tive uma visão fantástica que terminou numa sessão de sexo - puro sexo! - ainda mais fantástica!! Sexo oral, apenas, mas igualmente delicioso ;)
Estavamos com um problema lá no escritório com os alarmes e eu fui encarregue de resolver a questão. Apesar de o ver como uma tarefa menor, não levantei qualquer tipo de resistência. Liguei para a empresa de segurança e lá mandaram o técnico. Já estava a começar a enervar-me pois estava mesmo a ver-me ficar sem almoço...
Meio-dia e pouco lá me avisaram que o técnico tinha chegado. Fui ter com ele, já pronta a reclamar da hora, quando me deparo com um tipo simplesmente deslumbrante... lindo, alto, musculado q.b., cabelos lisos, castanho claro, olhos penetrantes verdes... uns lábios... hmmm... apeteciveis... Só de me lembrar, até tremo!
Fiquei ali a olhar para ele sem nada dizer uns segundos. Ele sorriu, maliciosamente, percebendo o meu desnorte perante tamanha beleza (sim sim, o tipo tem perfeita consciência do efeito que provoca).
Lá lhe indiquei qual julgava ser o problema e fiquei a admira-lo enquanto ele fazia o seu trabalho. A coisa não parecia assim tão simples, dizia-me ele, e eu já nada preocupada em perder a minha hora de almoço...
A dada altura, já estavamos sozinhos no escritório e a conversa já se começava a tornar algo intima. Já sabia que era divorciado, que não tinha filhos e que estava numa fase em que queria tudo menos compromissos. Confesso que estava já bastante excitada só de olhar para ele e imaginar o que me apetecia fazer...
Já estavamos fora do horário de expediente e por isso tranquei a porta do escritório. Quando me aproximei dele disse-lhe "Já tranquei a porta... agora já te posso violar à vontade!" e soltei uma leve gargalhada (a minha vontade era mesmo essa). Ele virou-se repentinamente para mim, com aquele olhar maroto, e respondeu-me que era mesmo disso que estava à espera.
Por um momento, senti-me perdida. Não esperava aquela resposta, muito menos assim tão directamente.
Aproximei-me dele, provocadora. Sentado na cadeira, ficava quase da minha altura. Abriu ligeiramente as pernas, permitindo-me colar o meu peito ao dele. Conseguia sentir a nossa respiração já ofegante. As nossas bocas aproximaram-se avidamente e fui surpreendida por um beijo escaldante, daqueles de deixar sem fôlego! Os lábios dele eram macios e doces, a boca dele de uma frescura deliciosa, a sua língua procurou a minha e nela se enrroscou... As mãos dele começaram a percorrer o meu corpo, subiram pelas minhas pernas, levantando-me a saia. Arrancou-me as calcinhas de renda preta e sentou-me na secretária. Inclinei-me para trás, deixando-lhe o meu sexo totalmente livre. Ele nem hesitou e sugou a minha ratinha já completamente húmida de tesão. Depois de um explosivo orgasmo, achei que merecia uma recompensa e por isso depois de me acalmar um pouco, desci da secretária e ajoelhei-me à frente dele. Rapidamente expos o seu membro viril, que não era de um tamanho de cair para trás, mas era bem constituido. O tamanho suficiente para me encher a boca! Chupei, mordi, lambi e lambusei-me!! Ele estava já de tal forma excitado que rapidamente atingiu o orgasmo! Confesso que não estava a pensar engolir (afinal, eu nem o conheço, bolas!!), mas dadas as circunstancias lá tive que o fazer.
Dado o tempo entretanto decorrido, tivemos mesmo de ficar por aqui e recompor-nos rapidamente.
No fim de contas... valeu a pena ficar sem almoçar.
Ainda trocamos telemóveis, para marcar um novo encontro e terminar o que ontem começamos, mas eu acho que não vou alinhar... Afinal, continuo à espera do Rodrigo (que não apareceu na praia, supostamente apenas porque não podia mesmo).

Praia


Está um dia maravilhoso de sol e calor, apesar de já estarmos no outono...
Apetece-me sair e ir encontrar Rodrigo numa praia calma, de preferência sem mais ninguém por perto. Ouvir o mar, olhar para ele e senti-lo... Será que ele alinha? Infelizmente, Rodrigo afastou-se de mim, da sua Sarah... Acho que mesmo assim vou tentar...
Talvez possa apelar à sua memória, faze-lo recordar aquele dia em que ainda só estavamos na fase da troca de loucos beijos e excitadas caricias... fomos passear até à praia; o dia estava lindo, mas não muito quente. Havia algumas pessoas na praia e mais ainda no bar, bem perto.
Quando vou à praia, tenho sempre de me aproximar do mar (é uma espécie de paixão pelo mar) e nesse dia não foi excepção. Rodrigo acompanhou-me, como sempre. O areal era extenso, mas só parei junto ao mar. Estivemos ali um pouco, a ouvir e a sentir o mar, abraçados como dois apaixonados.
Entretanto, Rodrigo quis regressar. A meio do percurso, paramos e sentamo-nos na areia.
Não tardamos a enrrolar-nos um no outro, sem sequer nos lembrarmos que havia outras pessoas à nossa volta! Os beijos eram ardentes, as caricias loucas! Rodrigo quase me despiu naquela praia e eu nada fazia para o impedir. Tudo que eu queria era sentir os seus lábios nos meus, a língua dela lutando com a minha, a nossa saliva a misturar-se... De repente, afinal estava muito calor! As mãos de Rodrigo percorreram o meu corpo, provocando-me um prazer indescritível... e eu retribui na mesma medida... Quando sentimos que estavamos quase a chegar ao orgasmo, paramos repentinamente e começamos a rir que nem loucos!!
Riamos do prazer que continuavamos a sentir, riamos da loucura que sentiamos, riamo-nos de nós próprios, expostos assim aos olhos de quem quisesse ver!
Foi um momento relativamente breve, mas de uma intensidade tamanha!
Ainda hoje, passados cerca de dois anos, consigo reviver a emoção que senti naquele momento. Tudo se conjugou: o meu homem, a praia e a minha desinibição...
Será que consigo hoje repetir o momento? Será que Rodrigo vai ceder?
Continuo a desejar-te hoje, como te desejava então. Mais ainda, porque agora conheço todas as tuas potencialidades.
Sinto a tua falta... quero estar contigo... quero sentir-te... quero que me desejes outra vez...
Eu estou aqui... onde estás tu?!

Bate leve levemente...

Bate leve levemente... e é mesmo a chuva!
Há alturas em que realmente aprecio este tempo. Chuva, vento, dia cinzento... Dias em que posso ficar na cama o tempo que me apetecer, sem pensar em horários, trabalho, nada!!
Hoje está a ser um desses dias. Estou na sala, a escrever, ao som de Diana Krall e a ver a chuva cair lá fora. Sabe tão bem...
Hoje acordei cedo e com vontade de fazer amor...
O quarto estava escuro (apenas com a luminosidade do relógio despertador) e ouvia-se a chuva lá fora...
Virei-me para o lado e lá estava ele a dormir. Conseguia ver as suas formas, senti a sua respiração calma... dormia profundamente ainda.
Levantei-me e fui-me refrescar. Um duche rápido, mas revigorante. E o meu desejo ia aumentando... Resisiti a brincar com o chuveiro, guardando-me para ele. Sequei-me e voltei para a cama, nua. Aproximei-me dele e percebi que estava a despertar.
Colei-me às costas dele e comecei a beijar-lhe o pescoço e a nuca, rocando-me ligeiramente para que pudesse sentir a minha nudez. Sem se virar, começou a acariciar-me as nádegas... Quando a minha mão desceu até ao seu sexo, pude perceber que o desejo dele era tão ou mais intenso que o meu... Virou-se para mim e beijamo-nos intensa e demoradamente.
Depois, virou-me de costas e massajou-me o corpo todo, ao mesmo tempo que ia depositando leves beijos. Cada vez mais excitada, comecei a procurar o seu membro... Posicionamo-nos de forma a que cada um pudesse brincar com o sexo do outro e só paramos quando ambos estavamos quase no auge.
Voltei a virar-lhe as costas e pus-me de quatro, pronta para o receber. Ele penetrou-me sem pressa e sem qualquer dificuldade, tal era o meu estado de excitação! Entrou em mim primeiro muito suavmente, com as mãos apenas apoiadas nas minhas costas, mas assim que comecei a gemer de prazer, agarrou-me com força as ancas e penetrou-me com intensidade até ao orgasmo! Deitamo-nos, cansados, lado a lado e disse-lhe baixinho "foste maravilhoso" ao que ele me respondeu com um simples "amo-te"...
Há já algum tempo que não nos amavamos assim. Foi mesmo muito bom.

Destino?

Às vezes dou comigo a pensar em como as coisas acontecem e porquê.
O porquê é o mais difícil de explicar. As coisas acontecem porque têm de acontecer. Não é? Chamem-lhe destino, chamem-lhe o quiserem. A verdade é que nos vemos muitas vezes envolvidos em situações que não procuramos e das quais não sabemos (ou talvez não queiramos) sair.
Com o Rodrigo foi assim. As coisas simplesmente foram acontecendo. Sem planos, sem premeditações, mas com uma intensidade e uma rapidez quase assustadoras!
Conhecemo-nos um dia e, bem ao jeito dele – hoje percebo isso – as coisas evoluíram de uma simples amizade (que se mantém) e/ou atracção (que também se mantém) para uma forte e aparentemente indissolúvel ligação num ápice.
Com o Rodrigo tudo acontece muito rápido! Ele tem uma enorme ânsia de viver e vive cada minuto como se fosse o último. Quando estamos com ele, somos levados a viver com a mesma intensidade e velocidade. Acho que essa é uma das coisas que muito me atrai nele (são tantas, que se torna difícil enumera-las).
Nessa vertigem que foi conhece-lo, tão depressa nos conhecemos, como depressa aconteceu o primeiro beijo (se ainda não estava apaixonada, nesse momento perdi-me de amores!), que rapidamente evoluiu para as primeiras caricias e daí à nossa primeira vez (juntos, entenda-se) foi quase uma fracção de segundos na imensidão do tempo.
Recordo o primeiro beijo com intensidade. Parece que o sinto de cada vez que o recordo! Um beijo doce, meigo, suave, cheio de desejo, que prolongamos o máximo de tempo que conseguimos. Esquecemos o que nos rodeava, esquecemos onde estávamos, esquecemos o mundo! Parecia que naquele momento nada mais existia senão nós os dois, as nossas bocas, os nossos lábios que se tocavam, inicialmente quase a medo, depois com voracidade, as nossas línguas que se enroscavam e digladiavam, os nossos corpos que quase se fundiam num só, movidos pelo desejo...
Nunca me sentira assim, nem mesmo quando tive a minha primeira experiência sexual!
Envolta naquela sensação de bem-estar e de puro êxtase, despedi-me de Rodrigo e fiquei a aguardar o nosso próximo encontro, ansiosa e questionando-me o que iria acontecer da próxima vez... A expectativa era enorme, admito!

O meu deus moreno

Ontem passei o dia a dormir (sim, a dormir, principalmente porque não dormi rigorosamente nada na noite anterior) e durante as intermitências do sono (acordava algumas vezes, mas assim que olhava para a tv voltava a adormecer... ainda consegui ver algumas partes do "lost", mas não muito) tive um sonho recorrente... confesso que fiquei com vontade de o pôr em prática...

Nesse meu sonho via-me num local absolutamente desconhecido. Sei apenas que estava numa dessas praias paradisiacas que muitos de nós ambicionamos conhecer nesta altura de verão (ou em qualquer outra altura do ano...).
Estava acompanhada por um homem, a quem nunca vi a cara. Vi-lhe apenas os braços morenos e fortes, luzidios de tão morenos. A dado momento, ele puxou-me e afastamo-nos do resto das pessoas que nos rodeavam. Não sei para onde fomos, não faço ideia se era um quarto, uma sala, ou qualquer outro espaço! Lembro-me apenas da sensação de perigo que sentia e da imensa excitação que isso me estava a provocar. Lembro-me de sentir aqueles magnificos braços rodearem-me e prenderem-me com força. Lembro-me de me deixar levar sem fazer o menor esforço para resistir. E, no entanto, lembro-me também de ter a sensação que estava a fazer algo que "não devia", ou seja, por alguma razão não era suposto eu estar com aquele homem. Mas eu queria e muito estar com ele...
Estava detras de mim, abraçava-me e embalava-me. Fechei os olhos e deixei-me levar pelas sensações. A pele dele era macia, suave, apetitosa. Beijei-lhe a pele do antebraço e ele começou a beijar-me, primeiro a parte de trás do pescoço... desceu, seguindo a minha coluna vertebral... virou-me de frente (não o vi, pois mantinha os olhos fechados como que para reter cada sensação que os seus beijos me provocavam) e beijou-me a barriga... desceu um pouco mais, suave e lentamente até ao meu trinagulo secreto...
O espaço à nossa volta era indefinido. Parecia que estava tudo coberto por um tecido acetinado de uma tonalidade de cinzento que tornava tudo etéreo e só existia eu, ali, nua, perfeita, num estado de verdadeiro êxtase, e ele, um deus moreno, a quem apenas vi os braços, mas de quem senti tudo!
Sentei-me e ele afastou-me gentilmente as pernas, colocou-se à minha frente. Começou por me massajar os pés... beijou-me um e outro e subiu até aos joelhos... depois, foi subindo beijando-me a parte interior das coxas, deixando-me completamente em fogo ardente! Quando estava quase lá, parou, deixando-me em suspenso...
Agarrei-o pelos cabelos, tal era o meu estado de excitação e ele satisfez o meu desejo expresso naquele gesto: com beijos e magnificos movimentos de língua, provocou-me uma explosão de prazer tal que acordei completamente humida e transpirada!
Sozinha e nua, na cama...
Levantei-me e fui para a sala. Deitei-me no sofá e comecei a brincar sozinha, a recordar o sonho, a pensar no meu deus moreno... já sentada no tapete, encostada ao sofá onde me tinha deitado, atingi o orgasmo.

Deitei-me novamente, liguei a tv, voltei a adormecer e voltei a sonhar com o meu deus moreno...
O espaço era o mesmo, ele era o mesmo, apesar de continuar a ver-lhe apenas os braços.
Beijou-me e senti os seus lábios sobre os meus, suaves, doces, meigos. Na sua boca senti frescura e desejo. Senti a sua lingua procurar a minha e enteguei-me aquele beijo avidamente. Abracei-o e senti os seus braços rodearem-me. Apertou-me contra o seu corpo e pude sentir o seu sexo duro e erecto. Empurrei-o contra a parede, beijei-lhe o peito e desci até ao seu eu que parecia estar ainda mais duro e firme.
Comecei por lhe dar apenas suaves beijos fugidios. Depois, introduzi a sua glande na boca e suguei-a. Ouvi-o gemer (adoro ouvir o meu companheiro gemer de prazer) e meti todo o seu sexo na minha boca, apesar da sua imensidão. Agarrei as suas nadegas rijas com uma mão, enquanto segurava o seu sexo com a outra e o levava ao extase na minha boca... Desta vez não acordei.
O meu deus moreno agarrou-me agora com mais intensidade, beijou e mordeu-me os seios. Sentou-me sobre ele e penetrou-me com força, fazendo-me gemer de prazer. Depois pediu-me baixinho que o cavalgasse, a que eu acedi com imenso prazer! Subi e desci com sofreguidão sobre o seu mastro, parecia que estava esfomeada! Até que de repente, estava eu quase a atingir mais um orgasmo, ele me fez parar; levantou-me, virou-me e penetrou-me por trás com toda a força. Em poucos segundos, ambos gemendo, atingimos juntos mais um fantástico orgasmo!
Desta vez acordei quando me vi deitada a relaxar depois de todo aquele prazer! Levantei-me e fui tomar um duche. Voltei a masturbar-me, desta vez com a ajuda do chuveiro.

Foi, na verdade, um dia de muito sono e muuuiito prazer!! Onde andas tu, meu deus moreno?!

p.s. a minha história com o Rodrigo terá continuação, porque realmente preciso de a colocar em palavras, para a resolver dentro de mim mesma!

The beginning


Conhecemo-nos na net, num desses chats que toda a gente utiliza.
Começamos com a conversa de circunstância habitual: nome, idade, área de residência, estado civil, interesses... E a conversa foi-se mantendo nos dias que se seguiram.
Sem eu dar por isso, já ele tinha o meu número de telemóvel. Passamos a comunicar não só através do chat, mas também através do e-mail e por telemóvel. Passávamos horas entre o teclar no chat e as conversas via telemóvel. Desde logo nos apercebemos da afinidade que se gerava.
Ele sempre foi directo e frontal. Eu sempre me escudei atrás de alguma timidez (não fingida, diga-se, a bem da verdade), mas não deixei de reagir e responder às suas muitas provocações.
Depressa surgiu o convite para nos conhecermos pessoalmente. Já havia conhecido pessoalmente um dos meus contactos na net (ficamos bons amigos, apesar de ele insistir até hoje que gostaria que se passasse mais alguma coisa...) e como não vivíamos muito longe um do outro, não ofereci resistência ao convite. Impus apenas uma regra: conhecer-nos em terreno neutro, nem onde eu vivia, nem onde ele vivia. Combinamos então um almoço e lá chegou o dia.
Confesso que estava nervosa. Apesar de ter a sensação que já o conhecia há imenso tempo, a verdade é que só tínhamos travado conhecimento nem há um mês e esta era a primeira vez que nos íamos encontrar pessoalmente. Estava também nervosa por saber o quanto ele não perdia tempo e ia directo ao assunto. Além disso, já tinha percebido que ele era do género de conseguir tudo o que queria e isso assustava-me.
Não andava à procura de homens e aventuras na net. Procurava apenas boas amizades, pessoas interessantes com quem conversar, alargar os meus horizontes... Enfim, sentia-me presa no meu mundo e queria abrir as asas e voar!
No entanto, também tinha perfeita consciência de que estava emocionalmente fragilizada e carente, o que podia abrir caminho a algo mais do que eu - conscientemente - queria (inconscientemente, talvez eu estivesse mesmo à procura de uma grande aventura ou até de uma paixão arrebatadora, não sei).

Marcamos encontro num café e quando eu cheguei, ele já lá estava. Quando o vi, lembro-me de ter pensado no quanto ele era lindo! Diferente dos homens com quem eu lidava no dia a dia. Essa diferença veio a revelar-se ainda mais no seu grau de inteligência. Fiquei fascinada desde o início: era lindo de morrer, cativante, extremamente inteligente e muito divertido.
Almoçamos juntos e de seguida fomos, sob uma leve chuva, novamente para o café. Lembro-me de querer saber tudo a respeito dele, de absorver cada palavra que ele dizia. Lembro-me também de me rir imenso (não só por, como disse, ele ser super divertido, mas também - e se calhar sobretudo! - por nervosismo) e de falar sem parar.
Aquele homem lindo e inteligente teve, além do mais, o dom de me pôr a falar sobre mim, sobre as minhas dúvidas, angustias e anseios.
O tempo passou a voar e depressa (pelo menos assim nos pareceu) chegou a hora de irmos cada um para seu lado. Prometemos voltar a encontrar-nos em breve e eu dei comigo a pensar, no caminho para casa, que Rodrigo não me saia da cabeça... Não, não podia ser! Eu não podia estar já apaixonada!! "Ah, Sarah, tem calma! Estás apenas ainda sob o efeito da sua presença inebriante... Isto passa, vais ver!"
Mas uma certeza eu tinha também. Apesar (ou através) da minha timidez e insegurança, ele também ficara balançado, também tinha ficado pelo menos ligeiramente fascinado...
No que é que me estaria eu a meter?!...