Loucura

Ando louca, tão louca, louca por ti
Fico louca, tão louca, fora de mim

É assim que me deixas! Louca! Louca de desejo...

Quero-te, desejo-te, preciso de ti!
E tu... provocas-me, incendeias-me...
E deixas-me assim, na expectativa, a desejar sempre mais e mais!

Espero-te, desejando-te.
Questiono-me se valerá a pena, se me irás conceder o que tanto desejo...
Mesmo sem saber a resposta, não consigo tirar-te do pensamento!
Vejo o teu rosto, os teus olhos, os teus lábios... constantemente!

Preciso de ti! Vem!!!


"O desejo vence o medo, atropela inconvenientes e aplana dificuldades" (Alemán, Mateo . in www.citador.pt)

Ardo de desejo

Os teus olhos, a tua voz, a tua postura, até o teu nervosismo disfarçado... tudo me seduz!
És lindo, apetece-me tocar-te!

Mas controlo-me.
Os teus lábios... apetece-me beijar-te!

Mas controlo-me...
Lês-me o pensamento. Tocas com a ponta dos dedos os meus lábios... estremeço...
"Beija-me!" peço-te com o olhar. Sorris, aproximas-te e pousas delicadamente os teus lábios nos meus...



imagem retirada da internet

Solto um suspiro... Há quanto tempo ansiava pelo teu toque...
Sinto a tua língua procurar o caminho até à minha. Facilito a busca.
Ardo de desejo.
As nossas bocas unidas num beijo louco... Os nossos corpos colados, transpirando desejo... As nossas mãos descontroladas, explorando novos mundos...
O espaço é exíguo, mas conseguimos acomodar-nos confortavelmente. Encaixo perfeitamente em ti.
Já não sei se é um só beijo, se uma sucessão desenfreada de beijos!
Mordes-me os lábios. Fico louca!
Desces para o meu pescoço. Solto um tímido gemido...
Estou ofegante, o meu coração disparou... Sinto-me como um vulcão prestes a entrar em erupção! Tu és o catalizador deste acontecimento...
Esta ansiedade mata-me!
Ardo de desejo...
Vem. Quero-te. Possui-me!

Experiencias

Encontramo-nos na estação. Estavas à minha espera. Parecias ansioso. Eu também estava. Afinal, nunca tinha feito algo assim. E não sabia como reagir ou sequer como agir. Sentia as minhas mãos suadas, as pernas a tremer e aquela sensação de borboletas no estômago… Olhei-te nos olhos e lancei-te o meu sorriso mais maroto. Reagiste bem, sorriste de volta e aproximaste-te. Surpreendeste-me com um leve beijo nos lábios. O meu coração disparou! Sussurraste-me, então, ao ouvido “preparada?” Acenei com a cabeça, ainda incapaz de dizer o que quer que seja. Encaminhamo-nos para o teu carro e, sorrindo, disseste-me “Agora, estás por minha conta. Prepara-te para te surpreenderes!” A tua presença, a tua convicção, o teu sorriso malandro, os teus olhos deslumbrantes, a situação em si… Sentia-me profundamente ansiosa, mas igualmente excitada! Rapidamente me apercebi que te sentias exactamente como eu. No percurso, falamos de tudo menos do que tínhamos planeado. Ajudou-nos a descontrair. Começaste a tocar-me a perna disfarçadamente e eu fui-me colocando de forma a que esses toques fossem mais fáceis. Fui-me aproximando e, com naturalidade, comecei a tocar-te também. Podia sentir os teus arrepios ao meu toque. Fingias estar concentrado na estrada, mas a tua excitação era cada vez mais visível. Apetecia-me toca-lo, mas ainda era cedo. E tu é que tinhas de comandar!


foto retirada da internet
Estacionaste o carro na garagem e, momentaneamente, ficamos como que paralisados. O nervosismo depressa deu lugar ao riso e, quase sem nos apercebermos, estávamos colados um ao outro, ainda dentro do carro!
Puxaste-me para ti, sentando-me no teu colo. Podia sentir o teu volume, que continuava a crescer! Comecei a esfregar-me em ti. Sentia-me completamente molhada. O espaço começou a ser pouco. Por isso, saímos do carro, num beijo continuo. Parecia que nos queríamos devorar mutuamente. Levantando-me a saia, arrancaste-me a string. Soltaste-o e penetraste-me ali mesmo, com força, como uma explosão de prazer! O teu beijo abafou os meus gemidos… Fodemos que nem loucos naquela garagem! Foram apenas alguns minutos até atingirmos o orgasmo, mas com tamanha intensidade que o mundo desapareceu!
Voltamos a rir, desta vez num riso solto, para todos ouvirem o nosso bem estar! entramos no elevador de mãos dadas e a sorrir que nem miúdos excitados, ansiosos por entrar em casa para continuar o que apenas havia começado…